OFICINA DE PRODUÇÃO DE CINECLUBES ACONTECE NA BIBLIOTECA PÚBLICA, SEGUIDA DE EXIBIÇÃO DE CURTAS SOBRE JUVENTUDE






Uma Oficina de Produção de Cineclubes será oferecida pelo Cineclube Afoxé, para comemorar o dia do estudante, na tarde de sábado, 11 de agosto, das 13h às 15h, na Biblioteca Pública do Espírito Santo. Após a oficina, ocorrerá a exibição dos curtas de ficção “Nada”, de Gabriel Martins, e “Casca de Baobá”, de Maria Luiza.
A Oficina de Produção de Cineclubes é aberta e gratuita para coletivos de juventude ou qualquer pessoa com interesse em conhecer a dinâmica de funcionamento de um cineclube. As facilitadoras serão a produtora executiva do Cineclube Afoxé Bárbara Cazé e a poeta e integrante do cineclube Nome Provisório Tamyres Batista. Para se inscrever, basta preencher formulário online disponível no site do Cineclube Afoxé, www.cineclubeafoxe.blosgpot.com.
Os dois curtas que serão exibidos às 15h tratam das tensões das juventudes na fase de formação. Em “Nada” a protagonista, Bia, acaba de completar 18 anos, está quase no fim do ano e as provas do vestibular estão chegando. Mesmo pressionada por parte dos pais e de todos na escola para decidir o que cursar, Bia não quer fazer nada. No curta carioca “Casca de Baobá”, uma jovem negra nascida em um quilombo no interior do Rio de Janeiro é cotista na UFRJ. Sua mãe leva a vida cortando cana nas proximidades do quilombo. As duas trocam mensagens para matar a saudade e refletir sobre o fim de uma era social e econômica. 
Ao final da exibição, acontecerá uma roda de conversa com a participação da professora, cientista social e mestranda Eliane Quintiliano e da pedagoga, vice-presidente do Conselho da Juventude de Vitória e coordenadora do Núcleo Afro Odomodê Crislayne Zeferino. A mediação ficará sob a coordenação de Tamyres Batista.

Sobre o Cineclube Afoxé
O Cineclube Afoxé é um dos projetos contemplados no ano passado pelo Edital de Desenvolvimento e Manutenção do Cineclubismo da Secult. Promovido pelo Coletivo Afoxé, que reúne mulheres negras capixabas, o Cineclube Afoxé exibe, em diferentes espaços públicos ou culturais da região do centro de Vitória, exibe filmes de diretoras ou que tratem das condições de vida das mulheres negras. As sessões ocorrem periodicamente, ao longo de 2018, em praças, escadarias e outros espaços públicos ou culturais, promovendo o debate acerca das temáticas presentes nos filmes e na realidade do Espírito Santo.

SERVIÇOS

OFICINA DE PRODUÇÃO DE CINECLUBES
Data: 11/08/2018 (sábado)
Horário: 13 às 15 horas
Local: Biblioteca Pública do Espírito Santo (Av. João Batista Parra, 165 - Enseada do Suá, Vitória – ES)

SESSÃO CINECLUBISTA
Data: 11/08/2018 (sábado)
Horário: 13 às 15 horas
Local: Biblioteca Pública do Espírito Santo (Av. João Batista Parra, 165 - Enseada do Suá, Vitória – ES)
Filmes: “Nada” e “Casca de Baobá”

SOBRE OS FILMES
“Nada”, de  Gabriel Martins (Ficção, 2017, 27 min)
Bia, que acaba de completar 18 anos, está quase no fim do ano e as provas do vestibular estão chegando. Mesmo pressionada por parte dos pais e de todos na escola para decidir o que cursar, Bia não quer fazer nada.

“Casca de Baobá”, de Maria Luiza (Ficcção, 2017, 11 min)
Uma jovem negra nascida em um quilombo no interior fluminense é cotista na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua mãe leva a vida cortando cana nas proximidades do quilombo. As duas trocam mensagens para matar a saudade e refletir sobre o fim de uma era social e econômica. 

SOBRE A RODA D E CONVERSA
Eliane Quintiliano é professora, formada em Ciências Sociais e está cursando mestrado de Ciências Sociais, foi afroempreendedora e integrante do Cineclube Negrada.
Crislayne Zeferino é jovem, negra, periférica, pedagoga, Vice presidente do conselho da juventude de Vitória, Filiada ao Movimento Negro Unificado, Articuladora/Mobilizadora de ações culturais nos bairros periférico do município de Vitória, Líder da Pastoral da Criança do Território do Bem, pesquisadora da temática: Juventude Negra, Raça e Gênero e integrante do coletivo crias daqui.
Tamyres Batista Costa é negra, poeta e estudante de Ciências Sociais na Universidade Federal do Espírito Santo. Integrante do Cineclube Nome Provisório, com que dirigiu coletivamente os curta-metragens-poemas "RASPAGE" e "MARROM" e também do cineclube Teresa de Benguela, foi Produtora e locutora do Programa de Rádio Afro-diáspora entre os anos de 2015 e 2018. Integrou a publicação "De Zacimbas a Suelys: Coletânea Afro— Tons de Expressões Artísticas de Mulheres Negras no ES" e "Elas em órbita" ambos lançados em 2017. Tem lutado para garantir o direito de fabular e habitar dentro do próprio sonho.
Bárbara Cazé é educadora e pesquisadora, licenciada em pedagogia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e Mestra em Educação (UFES), com pesquisa sobre Cineclube e Escola. É produtora executiva do Cineclube Afoxé.


Sessão Cineclubista Vivências



No mês da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, o Cineclube Teresa de Benguela realiza a Sessão Cineclubista Vivências no Museu Capixaba do Negro “Verônica da Pas” - Mucane, em Vitória. As sessões serão realizadas nos dias nos dias 7, 18 e 28 de julho.

O cineclube foi contemplado no Edital de Seleção de Projeto de Ocupação do Museu Capixaba do Negro “Verônica da Pas” (Mucane), ano 2017/2018, Categoria II - Ação Cultural.

Durante os três dias de mostra serão exibidos produções audiovisuais de ficção, documentário e web-série, dirigidos por mulheres negras. Após as sessões haverá roda de conversa com as realizadoras e convidadas sobre os filmes exibidos e questões de gênero e racial.


Cineclube Teresa de Benguela

Formado pelas cineastas Hegli LotérioKarol MendesGabriela SantosDaiana RochaLáisa Maria e a artista Tamyres Batista, o cineclube Teresa de Benguela é um espaço de discussão e uma rede de intercâmbio entre cineastas, pesquisadoras, ativistas e estudantes negras dedicadas à discussão da representação da mulher negra na mídia e no audiovisual brasileiro.

Em 2017 o cineclube realizou a 1º Mostra Cineclube Teresa de Benguela: Trajetórias. A primeira edição teve duração de cinco dias e contou com a exibição de diversas obras nacionais, oficinas e a presença de cineastas como Adélia Sampaio e Renata Martins. 


Programação

07.07 - Sábado - 15h às 18h
-Abertura
-Exibição Raiz Forte. Dir. Charlene Bicalho, 30 min, 2013. ES. Web-série documental. 
-Roda de conversa com Charlene Bicalho.

18.07 - Quarta-feira - 18h30 às 21h30
-Exibição Quando Você Volta?, Dir. Beatriz Moreira, 20 min, 2017, ES e Braços Vazios. Dir. Daiana Rocha, 16 min, 2018, ES. 
-Roda de conversa com Daiana Rocha e Mayara dos Santos (assistente de produção Quando você volta?)

28.07 - Sábado - 15h às 18h - Sessão em parceria com o Cineclube Afoxé
-Exibição Cabelo Bom. Dir. Swahili Vidal e Claudia Alves, 15 min, 2016, RJ e Revejo, Dir. Láisa Freitas, 18 min, 2017, ES/SP.
-Roda de conversa com Tamyres Batista, Karol Mendes, Láisa freitas e Bárbara Cazé (integrante do Cineclube Afoxé).
-Encerramento 

Serviço
2º Mostra Cineclube Teresa de Benguela: Vivências
Dias: 7, 18 e 28 de julho
Local: Museu Capixaba do Negro “Verônica da Pas” (Mucane)

Realização
Cineclube Teresa de Benguela

Apoio
Mucane - Museu Capixaba Do Negro
Prefeitura de Vitória
Cineclube Afoxé

Resistência e luta são temas da nova sessão do Cineclube Afoxé




Na próxima sexta-feira, dia 13 de julho, o Cineclube Afoxé em parceria com o Odomodê realizará uma sessão no Museu Capixaba do Negro - Mucane, às 14 horas. Serão exibidos: Estamos todos aqui”, de Chico​ ​Santos​,​ ​Rafael​ ​Mellim, e As minas”, de Brunella Alves. Os dois documentários abordam de modo diferente a temática da resistência e a luta das mulheres por direitos e espaços sociais e culturais.

“Estamos todos aqui”, a vlogueira Rosa Luz faz sua estreia no cinema – já bastante reconhecida por seu trabalho em Barraco da Rosa (youtube), aqui interpreta a árdua tarefa de existir como pessoa transgênero em um cotidiano de mazelas, exclusões e desumanização de seu corpo. O filme retrata a Favela da Prainha, às margens do Porto de Santos, Rosa tenta construir seu próprio barraco em meio à mobilização da comunidade diante de um despejo iminente. Com linguagem enérgica que mescla ficção e documentário, este filme de criação coletiva e direção de Chico Santos e Rafael Mellim intersecciona a luta por moradia ao debate sobre vivências periféricas marcadas pelas questões de gênero e sexualidade.
As minas”, Bunella Alves buscou retratar a resistência e a representatividade da mulher no movimento de Hip Hop na Grande Vitória e abordou o machismo existente dentro desse movimento cultural.  O cenário visual do vídeo é protagonizado por recortes de depoimentos com 8 meninas, divididas em 3 grupos: Break (Conexão Flow), 2 de Rap ( Preta Roots e Melanina MCs) e um coletivo de grafite (Coletivo dasMina), há uma reflexão sobre quando a representatividade ficou mais forte na região, como se inseriram no movimento, além das mudanças necessárias para mudar a repressão que ainda acontece por participarem do Hip Hop.


Cineclube Afoxé faz sessão do Encontro das Pretas



MEMÓRIAS DE FAMÍLIAS NEGRAS É TEMA DE SESSÃO CINECLUBISTA




No mês de julho o Cineclube Afoxé realizará uma sessão na Biblioteca Pública do Espírito Santo, na terça-feira, dia 03/07/2018, às 18:30 h. Serão exibidos dois curtas “Travessia”, de Safira Moreira, e “Dara”, de Renato Candido de Lima. Os dois curtas abordam de modo poético a memória de famílias negras.
A diáspora africana,  imigração forçada de homens e mulheres do continente africano para outras regiões do mundo, trouxe para o Brasil famílias inteiras que foram separadas quando as vidas de homens, mulheres e crianças negras eram comercializadas. Na condição de escravizados, a manutenção dos laços sanguíneos nunca era respeitada. As famílias negras brasileiras nascem dessa história marcada pela violência da separação e múltiplas formações possíveis sanguíneas ou não.
No documentário “Travessia”, a diretora Safira Moreira, parte da busca pela memória fotográfica das famílias negras e assume uma postura crítica e afirmativa diante da quase ausência e da estigmatização da representação do negro. Já na ficção “Dara”, de Renato Candido de Lima, trata do reencontro de uma família do interior da Bahia na cidade de São Paulo, nos anos 60, pelo olhar de uma garota negra de 10 anos. Após a exibição dos filmes acontecerá uma roda de conversa com convidadas.

Sobre o Cineclube Afoxé
O Cineclube Afoxé é um dos projetos contemplados no ano passado pelo Edital de Desenvolvimento e Manutenção do Cineclubismo da Secult. Promovido pelo Coletivo Afoxé, que reúne mulheres negras capixabas, o Cineclube Afoxé exibe, em diferentes espaços públicos ou culturais da região do centro de Vitória, exibe filmes de diretoras ou que tratem das condições de vida das mulheres negras. As sessões ocorrem periodicamente, ao longo de 2018, em praças, escadarias e outros espaços públicos ou culturais, promovendo o debate acerca das temáticas presentes nos filmes e na realidade do Espírito Santo.

SERVIÇO
Data: 03/07/2018 (terça-feira)
Horário: 19 horas
Local: Biblioteca Pública do Espírito Santo (Av. João Batista Parra, 165 - Enseada do Suá, Vitória – ES)
Filmes: “Travessia” e “Dara”

SOBRE OS FILMES
“Travessia”, de Safira Moreira
(Doc, 2017, 5 min)
Utilizando uma linguagem poética, Travessia parte da busca pela memória fotográfica das famílias negras e assume uma postura crítica e afirmativa diante da quase ausência e da estigmatização da representação do negro. 

 “Dara”, de Renato Candido de Lima
(Ficção, 2017, 18 min)
Dara, uma garota negra de 10 anos, da região rural de Nova Soure – BA, ainda nos anos 60. Na véspera de migrar para São Paulo, Dara deseja montar um balancinho no cajueiro do sítio onde mora com os avós e seu irmãozinho. Seus pais já estão em São Paulo, é hora de a menina partir.

RODA DE CONVERSA
Carol Ornellas é mestra em Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo, onde hoje também cursa doutorado na mesma área, com estudos que relacionam a literatura contemporânea e a violência urbana no Brasil. Ainda na Ufes, compõe o Grupo de Pesquisadoras Negras Virginia Bicudo. É membra do Fórum de Mulheres do Espírito Santo e professora da rede pública estadual do ES.
Eliane Meire de Souza Araújo é Engenheira Ambiental, Pesquisadora em Gestão de Recursos Hídricos e Desenvolvimento Regional no LabGest/UFES, em temas ligados, principalmente, ao aperfeiçoamento dos processos participativos na gestão da água. Atualmente, faz parte do Grupo de Mulheres Negras da pós-graduação Virginia Leone Bicudo.

O COTIDIANO É TEMA DA NOVA SESSÃO DO CINECLUBE AFOXÉ





No mês de junho, o Cineclube Afoxé faz sua terceira exibição, dessa vez na Garagem do Arquivo Público do Espírito Santo, na sexta-feira, dia 08, às 19 horas. Serão exibidos dois curtas “Cinzas”, de Larissa Fulana de Tal, e “Sujeito Objeto”, de Djalma Calmon, ambas produções baianas. A sessão faz parte da programação cultural da “2ª Semana Nacional de Arquivos”, uma ação realizada em parceria entre o Arquivo Público, o Arquivo Municipal de Vitória e a Universidade Federal do Espírito Santo, a sessão do Cineclube Afoxé faz parte da programação cultural do evento.
O cotidiano como espaço e tempo de microrresistências ao sistema opressor ao qual todos estão expostos é abordado nos dois curtas-metragens de ficção que serão exibidos pelo Cineclube Afoxé. Em “Cinzas”, Toni é um homem negro na labuta diária para se equilibrar a vida entre o trabalho, o estudo e a família. Em “Sujeito objeto”, Pedro é ator que trabalha como artista de rua para sustentar a família. Toni e Pedro são personagens que falam sobre a vida da maioria da população negra brasileira, que arquiteta modos de vida para resistir ao racismo.
Após a exibição, uma roda de conversa vai debater com a plateia temas suscitados pelos filmes. Dessa vez, a roda de conversa conta a participação de mulheres moradoras do Centro: Claudia Queiroz, Ivana Araújo e Zilda de Aquino. A mediação ficará com Rozilene de Sá.

Sobre o Cineclube Afoxé
O Cineclube Afoxé é um dos projetos contemplados no ano passado pelo Edital de Desenvolvimento e Manutenção do Cineclubismo da Secult. Promovido pelo Coletivo Afoxé, que reúne mulheres negras capixabas, o Cineclube Afoxé exibe, em diferentes espaços públicos ou culturais da região do centro de Vitória, exibe filmes de diretoras ou que tratem das condições de vida das mulheres negras. As sessões ocorrem periodicamente, ao longo de 2018, em praças, escadarias e outros espaços públicos ou culturais, promovendo o debate acerca das temáticas presentes nos filmes e na realidade do Espírito Santo.

SERVIÇO
Data: 08/06/2018 (sexta-feira)
Horário: 19 horas
Local: Garagem do Arquivo Público do Espírito Santo (Rua Sete de Setembro, 414, Centro de Vitória)
Filmes: “Cinzas” e “Sujeito Objeto”

SOBRE OS FILMES
“Cinzas”, de Larissa Fulana de Tal
(Ficção, 2015, 15 minutos)
“Cinzas” é um filme que trata do cotidiano de Toni, um personagem fictício, mas que se assemelha à vivência de muitos outros personagens reais.

“Sujeito Objeto”, de Djalma Calmon
(Ficção, 2017, 14 minutos)
O filme “Sujeito Objeto” é sobre Pedro e Renata. Ele, um ator de rua, uma estátua viva que por conta dessa conjuntura se tornou seu próprio personagem: calado e duro. Renata é viva, mas aos poucos está morrendo por dentro, lutando contra o tempo e as dificuldades da dura vida.


SOBRE A RODA DE CONVERSA
Claudia Queiroz é mulher negra, mãe, pedagoga e empreendedora. Além de trabalhar como pedagoga no Centro de Convivência da Terceira Idade, divide o tempo levando moda para mulheres através da sua marca Cacau Modas. Claudia foi uma das homenageadas na edição espacial da Revista.Ag 10 anos: história de mulheres que fazem a diferença
Ivana Araújo é publicitária e moradora do centro de Vitória. Trabalhou como Produtora Cultural da Prefeitura de Vitória durante 18 anos, atualmente trabalha no Arquivo Público do Espírito Santo.
Zilda de Aquino é a proprietária do Bar da Zilda, o bar mais tradicional do Centro de Vitória.
A mediação da roda de conversa ficará com Rozilene Aparecida de Sá, ou Rozí, como é conhecida, é estudante de Direito e tem reconhecido trabalho em educação para as relações raciais, sua participação ativa nas ações culturais que revitalizam o cotidiano do Centro Histórico de Vitória, atua na diretoria da Escola de Samba Unidos da Piedade, no Coletivo Afoxé, na AMACENTRO e Bloco Amarra o Burro. Proprietária do Salão AVIVAR, que há 20 anos contribui na estética das negras e negros capixabas.